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Cadeia fria: locar embalagens térmicas retornáveis reduz 40% dos custos

Publicado em 20/01/2021

 

Produto gera economia, segurança, foi premiado pelo seu apelo socioambiental e passará a ser oferecido em vários países

 

Reduzir custos enquanto ameniza o impacto ambiental. Essa é a base do modelo de locação de embalagens térmicas retornáveis da Biothermal Logistic Solutions (BLS). A integradora logística - focada em cadeia fria voltada à área da saúde  - investe na tecnologia renovável que agrega economia nos ativos, ressignificando todo o processo logístico.

 

As vantagens de locar embalagens térmicas retornáveis

A principal delas é a redução superior a 40% no total dos custos no acondicionamento e transporte de produtos farmacêuticos e hospitalares da cadeia fria e temperatura controlada.
A inovação ainda reduz a zero as perdas de material, já que a temperatura se mantém estável por até 168 horas, ou seja, durante todo o transporte, graças ao painel de isolamento à vácuo e material com mudança de fase. 

O fato de as embalagens serem rastreadas e receberem código único de identificação também reforça a segurança da operação.
Vale lembrar que a redução de materiais não reutilizáveis descartados na natureza chega ao volume de 80 toneladas/ano, evidenciando outro importante diferencial do produto.

“A característica reutilizável é um grande trunfo. A BLS garante manutenção e higienização para o retorno do produto ao ciclo, assim como o devido descarte após sua vida útil, que é de cinco anos.” – Fábio Martins, CEO da BLS-Pelican.

 

Embalagens térmicas retornáveis foram premiadas

Os diferenciais citados já foram testados e reconhecidos pelo mercado, inclusive, atribuíram o título de vencedor do Prêmio BBM Projeto de Logística (organizado pela MundoLogística), na categoria socioambiental, à empresa farmacêutica MSD/ SCM Brasil que já utiliza as embalagens. 

 

Leia mais: Vencedores do Prêmio BBM 2020 são anunciados em cerimônia on-line

 

Edilson Silva, diretor de logística da MSD, cita outras vantagens do produto.

 

“As embalagens são simples de montar, o que reduz muito o tempo de expedição dos produtos. Além disso, são mais leves, menores e acomodam mais itens, pois dispensa o uso de gelo. Anteriormente, precisamos de duas câmaras frias para conseguir fazer nossa logística. Hoje, operamos apenas com uma, significando a redução de outros custos indiretos, como com energia elétrica, por exemplo. Os ganhos são inúmeros, tanto para nossas operações quanto para o meio ambiente.”


Os bons resultados já motivaram a troca de 100% das antigas embalagens da MSD, um dos motivos que as anteriores exigiam até +25ºC, segundo Silva, que evidencia ainda outra vantagem: “Não necessitamos comprar a embalagem, ela não precisa er um ativo da empresa. Ganhamos muito mais adquirindo o serviço”.

 

Embalagens térmicas X isopor

Na comparação, as embalagens térmicas Pelican Biothermal – produto de comercialização exclusiva da BLS – desbancam facilmente os produtos à base de isopor, gelo espuma ou gelox, tradicionais no mercado.

Além do viés retornável, da estabilidade de temperatura e otimização de espaço na carga (já que dispensa o uso de gelo) é útil se ter em mente que o isopor é um produto sintético, proveniente do petróleo, que pode levar mais de 150 anos para se degradar, caso não tenha um descarte adequado. Além disso, na natureza, os resíduos do isopor são comumente confundidos com alimento por animais marinhos, comprometendo seriamente sua saúde.

 

No quadro abaixo é possível conferir a lista completa de diferencias do produto.


 

BLS projeta expansão pelo globo

Com investimentos no setor e desenvolvimento de uma rede sustentável para a logística reversa e a redução de resíduos, a BLS, que iniciou suas atividades no Brasil em 2017, teve uma rápida expansão, fruto do potencial transformador da sua solução.
Apenas um ano depois, em 2018, a empresa já chegava ao mercado argentino; seguindo para o Chile no ano seguinte. A meta global deve ganhar novos contornos em 2021, com o projeto de inauguração de novas bases na Itália. Índia e China.

De acordo com a BLS, o próximo passo é aprimorar a tecnologia de rastreamento codificado das embalagens, também o monitoramento em tempo da temperatura e umidade.


“Hoje, a carga é acompanhada ponto a ponto por meio de códigos únicos que identificam cada embalagem Pelican. Em breve passaremos a fazer todas as apurações também em tempo real, para o lançamento do modelo ‘Pay per Use’, onde faremos a gestão a gestão completa do produto, do fabricante ao cliente final”, finalizou Martins.