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Cinco tendências para o varejo online até 2021: Sua Supply Chain está pronta?

 

Publicado em 16/10/2017

 

Um levantamento feito pelo Forrester Research a pedido do Google indica perspectivas para o setor nos próximos cinco anos. É importante destacar que as vendas realizadas pela internet irão dobrar até 2021, numa média de crescimento de 12,4% ao ano. Em cinco anos, o impacto da web no varejo deve crescer mais de 70%, chegando a 42% de todas as vendas, o que representa R$ 365 bilhões (desconsiderando o comércio de alimentos e bebidas).

Mais pessoas comprando
Nos próximos cinco anos, mais 27 milhões de pessoas irão realizar a primeira compra pela internet.

Os setores mais promissores
Algumas categorias devem crescer acima da média nos próximos anos. São elas: artigos e roupas esportivas (17%), livros (17%) e roupas e beleza (15%).

Vendas pelo celular
Hoje, já 30% dos internautas só podem ser alcançados pelo mobile, pois não acessam internet por meio de outros dispositivos, número que só deve crescer. Em 2021, a participação das compras por mobile pulará para 41%, correspondente a R$ 35 bilhões.

Clientes multicanal
Os clientes brasileiros que estão envolvidos em todos os canais das marcas (aplicativo, site e espaço físico) gastam 40% a mais do que os que se utilizam de apenas um canal. 

Razões para o crescimento do comércio digital
Maior confiança do consumidor, a possível volta do consumo das famílias, a ascensão de marketplaces (site onde várias empresas podem vender produtos) e mais consumidores ativos são as principais razões do crescimento.

É por isso que hoje maioria das pessoas percebe que as cadeias de suprimentos bem executadas são a chave para o sucesso de uma empresa. Algumas das empresas online mais bem-sucedidas de hoje colocam a Supply Chain na essência de sua atividade principal. Walmart, Amazon e AliBaba são exemplos.

Construir agora os processos de uma Supply Chain conectada (visível em tempo real), colaborativa, inteligente (rastreável) e rápida para atender a demanda online nos próximos anos deve estar no topo das prioridades de organizações vencedoras.

E neste jogo, rupturas de estoque, falta de acuracidade de inventários, perdas elevadas e atrasos nas entregas a clientes não terão espaço. Pense nisso!

 

Luís Eduardo Ribeiro

Por Luís Eduardo Ribeiro

É Gerente Regional de Operações da Martin Brower, líder global em soluções logísticas de ponta a ponta para redes de restaurantes. Ao longo da carreira, liderou a supply chain de empresas como DHL, Carrefour, Ponto Frio, bioMérieux etc. Em 2016, planejou e executou a logística de alimentos para as Olimpíadas RIO-2016. Recebeu Moção de Reconhecimento da Assembleia Legislativa do RJ pelos serviços prestados como Administrador de Empresas. Foi eleito Profissional de Logística do Ano pela Revista MundoLogística.

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