BBM adquire Translovato e deve faturar R$ 1bi
Publicado em 05/11/2019
Empresa pretende dobrar de tamanho combinando o crescimento orgânico com as aquisições focadas em soluções completas.
A BBM Logística já era um dos maiores operadores logísticos do modal rodoviário do Mercosul. Agora, com a aquisição da Translovato, atinge o faturamento de R$ 1 bilhão, triplicando sua receita desde 2017, ano do aporte do Fundo Stratus e da largada do plano ambicioso de crescimento.
Meta é dobrar o faturamento
Além do aumento atual, a meta da BBM é dobrar seu faturamento até 2022. O que deverá ser possível com a nova aquisição. Afinal, sua atuação no transporte de cargas fracionadas se fortalece com a compra da Translovato.
Além disso, a transação ratifica sua posição como uma das principais empresas do setor de logística no Mercosul, com soluções que abrangem toda a cadeia logística, desde o transporte para abastecimento de fábricas (Inbound) até o transporte de produtos acabados (Outbound).
Duas aquisições em dois anos
A estratégia de consolidação é parte importante do plano de crescimento da BBM. A Translovato é a segunda aquisição relevante nos últimos dois anos. Em 2018, a companhia adquiriu a Transeich e atualmente tem outras transações em andamento.
Mercado em potencial
Certamente, a meta ambiciosa é bem fundamentada pela potencialidade do mercado do mercado de logística, que fatura mais de R$ 140 bilhões por ano, sendo muito fragmentado e com forte tendência de consolidação.
“Em um mercado como este, nenhum player tem mais de 4% de participação. Temos muito espaço para crescer”, afirma André Prado, diretor-presidente da BBM.
Estudo para oferta de ações
Contando com o fato de que o setor de transporte tem espaço para várias empresas de grande porte e apoio do mercado de capitais aos operadores com maior potencial, Marco Modesti, diretor financeiro e de relações com investidores da IBMM, pretende sustentar as futuras decisões: “A BBM já possui registro de capital aberto e funciona de acordo com as melhores práticas das empresas do nosso mercado. As aquisições futuras poderão ser financiadas com emissão de ações e já estamos fazendo estudos nesse sentido”, indicou.
Vale lembrar que a transação está sujeita a certas condições precedentes, incluindo a aprovação do CADE.