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Cabotagem pode tornar setor de alimentos e bebidas mais produtivo

Publicado em 05/02/2016

A cabotagem pode reduzir em mais da metade o custo do frete para a indústria de alimentos e bebidas, em média, 57% em relação ao valor cobrado no transporte rodoviário. A constatação foi feita por meio de análises de dados da Log-In Logística Intermodal. Em períodos de crise, como o atual, quando as empresas buscam reduzir ainda mais as despesas, os custos logísticos têm sido um dos principais alvos dos empresários.

“A cabotagem é a solução logística mais vantajosa para distâncias acima de 1.000 km. Especialmente para os segmentos de alimentos e bebidas, a forma de embalagem e de transporte na cabotagem garante a qualidade e o estado natural dos produtos, evitando contaminação e degradação, durante o percurso, e mantendo a integridade das cargas”, explica o diretor Comercial da Log-In, Márcio Arany.

Além do menor índice de avarias nas embalagens, as vantagens do modal, em relação ao transporte rodoviário, estendem-se à redução do tempo de deslocamento e de casos de roubo. A cabotagem também permite a armazenagem nos portos, sem custos por tempo determinado, garantido melhor controle da operação e entregas com hora marcada, que é um diferencial da Log-In.

Segundo dados da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), o volume de TEUs movimentados por cabotagem cresceu 26%, entre 2010 e 2013. Apesar disso, o modal representa ainda apenas 9,6% da matriz brasileira de transporte, o que demonstra o potencial de crescimento da cabotagem. O maior incremento vem sendo registrado nas regiões Norte e Nordeste. Segundo o Instituto de Logística e Supply Chain (Ilos), a expectativa para este ano é que as empresas que pretendem aumentar o volume por cabotagem o farão, em média, em 45% e a rota Manaus-Santos é a que deve registrar o maior crescimento.

 “O transporte via cabotagem tem aumentado a participação de maior variedade de produtos alimentícios nas duas regiões. O modal permite deslocar grandes quantidades de estoques, deixando as filiais espalhadas no Norte e Nordeste bem abastecidas e eliminando custos com distribuidores e atacadistas”, afirma Arany.