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Cadeia do frio: um desafio na gestão logística alimentícia

Publicado em 10/02/2016

W Food Service busca novas tecnologias para manter a integridade de cada produto refrigerado 

Garantir a segurança dos alimentos é um desafio para as empresas do segmento de logística. Armazenar e transportar alimentos perecíveis requer um cuidado especial, pois o processo deve preservar todas as condições de refrigeração, inclusive, durante o transporte, garantindo a boa conservação do alimento.

A W Food Service, empresa responsável por fazer a gestão logística de redes alimentícias, preocupa-se, de maneira especial, com a cadeia do frio, pois cerca de 35% do seu estoque são de carnes, alimento que requer muito cuidado. “Cada tipo de produto tem uma maneira correta de armazenagem e transporte. Na W Food Service, mantemos uma sinergia entre a estrutura, os colaboradores e a frota, para que nada saia do controle”, explica o diretor da W Food Service, Caio Toledo.

Na empresa, todo o sistema de refrigeração é automatizado. “Hoje, temos capacidade técnica para operar com três temperaturas, de acordo com os alimentos que estocamos: congelado a menos 18°C, resfriado a 0°C e seco, em temperatura ambiente. O monitoramento da temperatura é contínuo, pois basta um descuido e todo o processo pode ser comprometido. Nós trabalhamos com alimentos e a velocidade das reações bioquímicas e microbiológicas está associada diretamente com a temperatura”, conta Toledo.

O treinamento dos colaboradores também está diretamente ligado ao sucesso da cadeia do frio. Conhecer os alimentos, suas propriedades, a maneira de estocagem e transporte podem reduzir consideravelmente as perdas e descartes. Os caminhões possuem divisões e os alimentos são condicionados na temperatura adequada para cada um. “Estamos implementando um sistema que controla, em cada caminhão, o peso, o tempo de viagem, o consumo de combustível, o horário de entrega e a temperatura dos veículos na rua. Buscamos sempre novas tecnologias para cumprir, cada vez mais, com o sucesso da cadeia logística do Brasil, garantindo a integridade dos alimentos do produtor ao consumidor”, acrescenta o diretor.