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Caixas térmicas reutilizáveis são opção no transporte de medicamentos especiais

Publicado em 03/08/2021

Iniciativa da Profarma Specialty tem como objetivo trazer segurança aos clientes, diminuir o impacto no meio ambiente e otimizar a logística reversa na companhia


Foto: Divulgação

Por meio da tecnologia, a otimização de processos viabiliza a inovação na prestação de serviços e desenvolvimento de produtos a diversas segmentos, além de possibilitar também o cumprimento de acordos ambientais. Na área da saúde, por exemplo, estima-se que até 2022 sejam investidos mais de R$ 10 bilhões na América Latina, segundo o instituto de pesquisa de mercado International Data Corporation. Pensando nisso, a Profarma Specialty, empresa do grupo AmerisourceBergen, especializado em medicamentos especiais, está apostando no Sistema Térmico de Transporte. O foco do investimento é sustentabilidade, segurança do controle de temperatura e eficiência da logística reversa.

Trata-se de um novo conceito de embalagem, com painéis de isolamento térmico e reutilizáveis. “Além dos benefícios do ponto de vista técnico, como a estabilidade da temperatura durante o transporte, a nova tecnologia diminuirá a produção de lixo, já que, progressivamente, dispensaremos o uso das caixas comuns de isopor”, explica Lauro Lunardelli Zuchelli, gerente sênior de Operações.

O investimento em plataformas e projetos inovadores é uma das principais estratégias de negócio da empresa. Além da melhoria do serviço, essas iniciativas agregam valor à marca, passando mais credibilidade e confiabilidade aos clientes (hospitais, clínicas e pessoa física), bem como aos parceiros comerciais.

“As novas caixas representam maior segurança e possuem uma performance superior às embalagens anteriores, garantindo a entrega em perfeitas condições aos compradores e reiterando nossa preocupação com iniciativas sustentáveis”, complementa Lauro.

COMO FUNCIONA A TECNOLOGIA

A caixa possui painéis de isolamento térmico feitos de fibra de carbono embalados a vácuo, garantindo proteção térmica 15 vezes maior que o isopor, e o PCM (Phase Change Material), que substitui as placas de gelo atuais e mantém a temperatura por mais tempo, independentemente das condições climáticas. Além disso, oferece maior estabilidade térmica, garantindo a qualidade do medicamento.

Os medicamentos especiais exigem condições específicas, como transporte em temperaturas de 2º a 8º C, por isso a novidade é tão importante. “A Anvisa  instituiu por meio da RDC 430/2020 uma série de regras sobre o transporte e armazenamento de medicamentos. A PFS já seguia às regulamentações, mas novas soluções trazem maior qualidade na prestação de serviço e impactam diretamente na eficácia dos tratamentos para os pacientes”, explica a gerente Regulatório e Qualidade, Andreza Ceschim de Souza.