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Columbia cresce com logística para eólicas no Nordeste

Publicado em 06/04/2016

Empresa pretende dobrar o faturamento com o setor em três anos

O Brasil tem a 10ª maior capacidade de geração de energia eólica do mundo, segundo o Conselho Global de Energia Eólica. Os Estados do Nordeste respondem por 85% da produção atual de energia, a partir dos ventos no País, de acordo com a Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica). Um dos desafios dessa indústria, porém, é a logística, devido ao porte dos equipamentos, como pás eólicas e aerogeradores, e a complexidade de armazenagem e transporte. Ao completar 74 anos de atividades, o Grupo Columbia tem apostado nesse segmento para crescer, oferecendo serviços e estruturas integradas, que vão do porto aos parques eólicos.

Em entrevista na Intermodal South America, que acontece de 5 a 7 de abril, em São Paulo, o diretor Comercial da Columbia Nordeste, Murillo Mello, informou que o setor eólico já representa 30% do faturamento dessa unidade do Grupo. Segundo ele, das cinco principais empresas desse segmento, quatro já são seus clientes em operações logísticas.

A meta da Columbia Nordeste é dobrar a sua receita com serviços ao setor eólico, nos próximos três anos, o que elevaria em 35% o faturamento da unidade. Para isso, o Grupo conta com uma operadora portuária (CMLog), que atua na Bahia e Sergipe, e armazém alfandegado (Porto Seco) em Simões Filho, na região metropolitana da capital baiana.

De acordo com Mello, a Columbia ajuda os clientes do setor eólico a enfrentarem os principais gargalos logísticos da região: falta de espaço de armazenagem, competição de cargas no mesmo porto (como embarques de veículos em Salvador) e alto volume de caminhões (risco de avaria).

Os volumes de movimentação portuário para o setor eólico, em 2016, são de 1.600 pás e 1.500 nacelles (geradores), na cabotagem, e mais 1.000 pás e 700 nacelles, na importação.

“A principal vantagem da contratação de um operador logístico com serviços integrados é a capacidade de atender ao cliente em diversos elos da cadeia, desde o porto até os parques eólicos”, afirmou Mello.