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Com acordo renovado, VLI movimentará ferro-gusa para exportação nos próximos dois anos

Publicado em 26/04/2022

Contrato prevê o transporte de 720 mil toneladas do insumo destinados ao mercado externo, em especial a China e os Estados Unidos, especialistas apontam o modal ferroviário como o mais adequado para a operação

Por Redação



Foto: Divulgação

A VLI, empresa de soluções logísticas que integra ferrovia, portos e terminais, anunciou a renovação do acordo com a Viena Siderúrgica, que prevê a movimentação de ferro-gusa ao longo do biênio 2022/2023. Ao todo, contrato prevê o transporte para exportação de 720 mil toneladas.

O itinerário tem como ponto de origem um entreposto localizado em Açailândia (MA) e é integralmente realizado por meio da malha ferroviária da Estrada de Ferro Carajás (EFC). O ferro-gusa será transportado até o Terminal Portuário de São Luís (TPSL), por onde se dará o processo de embarque à exportação.

“Temos uma parceria de longa data com o cliente e a extensão deste compromisso evidencia a eficiência proporcionada pela integração de modais para conectar a produção nacional e o mercado internacional”, afirma o gerente comercial da VLI, André do Carmo.

A Viena é uma das maiores produtoras de ferro-gusa do país, com capacidade para produzir 600 mil toneladas por ano nas operações. Com forte presença no mercado externo, a matéria-prima produzida no Maranhão e em Minas Gerais é exportada principalmente para os Estados Unidos, além da Ásia e Europa.

FERRO-GUSA E O MODAL FERROVIÁRIO

Produto imediato da redução do minério de ferro, o ferro-gusa é bastante utilizado na produção de aço e os volumes nacionais de exportação do material têm aumentado de forma significativa. Apenas em 2021, o país exportou ao todo cerca de três milhões de toneladas, com os principais destinos sendo os mercados chineses e norte-americanos.

O modal ferroviário é apontado por especialistas como o mais adequado para movimentar grandes volumes. Um vagão graneleiro, por exemplo, comporta, em média, mais de 70 toneladas enquanto um caminhão bitrem carrega aproximadamente 36 toneladas. No cenário brasileiro, a prática de interligar modais (rodovia e ferrovia) representa mais velocidade no escoamento das cargas.