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Com Terminal São Geraldo, MRS amplia em seis vezes a sua capacidade no Rio de Janeiro

Publicado em 02/03/2016

Operações de transporte ferroviário de cargas siderúrgicas, cimento e produtos conteinerizados ganham espaço no Estado, com a reativação do terminal

Com a entrada em operação do Terminal São Geraldo (TSG), a MRS ampliou, em seis vezes, a sua capacidade de armazenamento de cargas no Rio de Janeiro. O TSG está localizado ao lado da Rodovia Presidente Dutra, a 30 km do Porto do Rio e a 70 km do Porto de Sepetiba.

O TSG dispõe de três ramais ferroviários ativos e 96 mil m² de área para armazenagem, dos quais cerca de 12 mil m² são de área coberta, e pátio pavimentado. Antes desse terminal ser reativado, a capacidade de armazenagem da ferrovia, no Rio de Janeiro, estava restrita aos 17 mil m² do Terminal do Arará, sendo apenas 3.500 m² cobertos. Agora, a MRS dispõe de 113 mil m² de área de armazenagem total, no Estado do Rio de Janeiro. Das três linhas do TSG, uma já está em plena operação e outras duas já entraram em fase final de ajustes.

Outra vantagem do terminal é a prerrogativa de uso do TMM, uma Estação Aduaneira de Interior, também conhecida como “porto seco”. O entreposto aduaneiro soluciona, ao mesmo tempo, questões de logística e, mais importante, nestes casos, de importação e exportação dos clientes da ferrovia, especialmente, os de cargas conteinerizadas. As operações serão integradas e multimodais, uma vez que os controladores do TSG atuam há sete décadas no transporte rodoviário e complementarão os serviços ferroviários nos “trajetos de pontas”, mais curtos.

“É um serviço novo, com valor adicional para os clientes por ser completo, com a integração rodoviária e serviços associados. Hoje, o terminal está 100% operacional, inclusive, para atendimento à rota Rio-BH, um fluxo estratégico, que agora conta com serviços integrados de logística, que são fundamentais tanto para a exportação, quanto para a importação de mercadorias. Agora, oferecemos mais flexibilidade, visto que contamos com dois terminais no Rio de Janeiro”, resume o gerente de Logística e Planejamento de Demanda da MRS, Magela Titoneli.

“A capacidade média atual da MRS, na região do Rio de Janeiro, é de 40 vagões/dia, isso apenas em relação às cargas siderúrgicas. Com a entrada em operação do TSG, teremos espaço para, simplesmente, dobrar esse número. Para volumes em contêineres, o crescimento poderá ser ainda maior”, antecipa Titoneli.

A MRS oferece um serviço de transporte ferroviário non-stop exclusivo para o segmento de contêineres. Possui rotas, frequências de embarque e transit times fixos. Além da redução do custo com o frete, essa solução apresenta como vantagens a segurança da carga transportada, previsibilidade e alta confiabilidade no cumprimento dos prazos. É, também, uma solução que permite articulação com outros sistemas logísticos: pode ser a base de um modelo de transporte door to door, por sua integração imediata aos maiores portos da Região Sudeste.