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DHL Supply Chain propõe reavaliar a cadeia de suprimentos das empresas de tecnologia

Publicado em 24/07/2014

Objetivo da pesquisa é mostrar como as companhias do setor podem diminuir a volatilidade em mercados emergentes

Uma nova pesquisa independente, realizada pela DHL Supply Chain, mostra que para satisfazer a demanda e maximizar a oportunidade de fazer negócios em mercados emergentes, as empresas de tecnologia devem reavaliar, de maneira significativa e contundente, suas atuais cadeias de suprimentos.

O estudo “O caminho para o crescimento: moldando a cadeia de suprimentos no setor de tecnologia em mercados emergentes” foi desenvolvido por Lisa Harrington, presidente do Lharrington Group LLC, e deixa claro que o modelo de cadeia de suprimentos global com adaptabilidade regional está se convertendo em um novo paradigma, para cumprir com as mudanças globais na demanda do setor de tecnologia. Nesse cenário, apresentam-se desafios e oportunidades, como a tendência de adotar cadeias de suprimentos regionalizadas, ciclos de vida dos produtos cada vez mais curtos, assim como os constantes movimentos demográficos.

A vida útil, cada vez menor, de muitos produtos de tecnologia é um desafio em qualquer mercado, com pouca margem para erros. A pesquisa apresenta que a velocidade vertiginosa com que o setor se altera faz com que os mercados emergentes sejam uma opção ainda mais incerta do que nos já maduros, nos quais os padrões de demanda e a adoção de tecnologias são mais conhecidos e entendidos, bem como os protocolos para negócios nos países desenvolvidos.

Lisa Harrington explica que mercados emergentes apresentam grandes oportunidades para o setor de tecnologia. Porém, combinando o desconhecido mercado com níveis de infraestrutura e um crescimento imprevisível na demanda com as pressões do setor, incluindo as expectativas por um serviço eficiente, inovação de produtos, preços competitivos e customização, o resultado é a incerteza. Esses riscos são específicos para alguns mercados e as empresas não têm familiaridade para fazer negócios em diferentes e já estabelecidas localidades.

“Para operar com rentabilidade, em face da incerteza, as empresas devem combater e gerenciar riscos, adotando as melhores práticas, como o modelo de regionalização da cadeia de suprimentos, que possibilita estar em melhor posição para responder às variáveis e desafios do mercado e também competir com fabricantes locais”, destaca Lisa.

De acordo com a pesquisa, existem três práticas que o setor de tecnologia deve adotar, para capitalizar as oportunidades de crescimento nos mercados emergentes:

- Gerenciar o risco por meio de uma abordagem à penetração de mercado que seja ordenada e flexível;

- Priorizar a conformidade e a qualidade desde o início, em vez de buscar soluções rápidas e de baixo custo;

- Evitar uma abordagem “padronizada” no mercado.

Segundo Jan Thido Karlshaus, vice-presidente de Tecnologia da DHL Supply Chain, os mercados emergentes eram vistos apenas como um lugar para produzir produtos, devido aos baixos custos de mão de obra. Esse paradigma mudou. Atualmente, os mercados emergentes estão rapidamente aumentando a demanda, uma tendência que traz muitas implicações para as cadeias de suprimentos do setor de tecnologia, que deve desenvolver uma cadeia de suprimentos que seja escalonável, flexível e adequada aos padrões e políticas regulatórias de cada mercado local, além de ser precisamente desenvolvida para dar suporte às diferentes necessidades desses mercados altamente individualizados. “Nós trabalhamos muito próximos de nossos clientes, para conhecer o que precisam de nossos serviços logísticos globais e, em seguida, propor uma solução sob medida e competitiva, para que possam, facilmente, terceirizar a gestão de processos logísticos.”