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ESG: empresas buscam minimizar o impacto da logística no meio ambiente

Publicado em 27/09/2021

Nesse contexto, Antonio Wrobleski, presidente da Pathfind, destaca a roteirização das entregas como uma forma de reduzir custos e contribuir para a preservação ambiental


Foto: Divulgação

O desenvolvimento sustentável é uma prática que ganhou destaque no mercado mundial ao ponto de ganhar um peso de obrigatoriedade para as empresas que atuam no e-commerce. Alinhado a isso, o ESG (sigla em inglês para Ambiental, Social e Governança) vem ganhando força, já que trata da adoção de soluções para melhorar as estratégias de logística, reduzindo os impactos no meio ambiente, enquanto o e-commerce continua em crescimento acelerado. O termo ESG é usado, portanto, para medir e incentivar as práticas ambientais, sociais e de governança de uma empresa e está totalmente alinhado à sustentabilidade.

De acordo com a consultoria Ebit Nielsen, em 2020, o e-commerce teve um crescimento de 41% somente no Brasil, alcançando a marca de R$ 87,4 bilhões em vendas. No entanto, um dos grandes desafios do setor é garantir que a operação logística emita cada vez menos poluentes sem encarecer o processo, promovendo benefícios para as empresas, para o meio ambiente e para a sociedade. Nesse sentido, a roteirização é uma tendência que surge como solução sustentável capaz de promover a otimização da cadeia logística.

Segundo o presidente da Pathfind, empresa com soluções de tecnologia para otimização da área logística, trade marketing e vendas, Antonio Wrobleski, "roteirizar as entregas gera economia ao passo que evita que os produtos passem por lugares desnecessários ao longo da rota". Por meio da roteirização, por exemplo, Wrobleski afirma que a Pathfind consegue economizar óleo diesel e reduzir e emissão de gás carbônico graças ao uso eficiente de sua frota em rotas inteligentes.

O ESG é um tema que está em voga e, por isso, merece atenção por parte das empresas de logística. Segundo o estudo "A evolução do ESG no Brasil", realizado pela Rede Brasil do Pacto Global da ONU e pela Stilingue, as discussões sobre o tema nas redes sociais cresceram seis vezes de 2019 para 2020, alcançando o total de 22 mil publicações. Em outras palavras, as estratégias de ESG são uma preocupação cada vez mais latente.

Para o e-commerce, a adoção de práticas sustentáveis dentro dos critérios ESG é, portanto, uma forma de minimizar os impactos da logística na natureza. Dessa forma, o mercado logístico não limita o crescimento, mas, ao mesmo tempo, garante soluções para o setor e para o meio ambiente. Seguindo essa linha de raciocínio, Wrobleski avalia que “o e-commerce tem o poder de ajudar na redução de carbono e promover um mundo mais verde”. Sendo assim, implementar soluções que promovam a melhoria dos processos e ainda garantam a preservação dos recursos naturais são questões urgentes.