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Estudo da JLL: taxa de vacância de condomínios logísticos segue em queda

Publicado em 05/11/2021

Dados divulgados pela empresa relevam que, no terceiro trimestre deste ano, absorção bateu recorde no mercado de empreendimentos de alto padrão


Foto: Divulgação

O terceiro trimestre de 2021 registrou locação recorde de espaços em condomínios logísticos de alto padrão, de acordo com o estudo First Look realizado pela JLL. O volume bruto foi de 924 mil m² e o líquido, de 761 mil m². O resultado pressionou novamente a vacância para baixo.

O índice alcançou 10,66%, 2,27 p.p. a menos que no trimestre anterior e a menor já registrada pela pesquisa.

Para André Romano, gerente da Divisão Industrial e Logística da JLL, este é um momento de mercado ímpar.

“A alta da demanda e a baixa vacância estão somadas a um aumento dos insumos essenciais para a construção de galpões. Essa conjunção de fatores está pressionando os proprietários a subirem os preços pedidos. As empresas que precisam estar posicionadas nos mercados prime do país estão tendo que se adequar ao momento e pagando o preço.” – André Romano.

São Paulo foi responsável pelas maiores transações do período, com destaque para a região de Cajamar, que, somando negociações de Mobly, Mercado Livre e Loggi, teve 166,8 mil m² ocupados. O estado apresenta taxa de vacância de 11,53% e preço médio pedido de R$ 20,57. Outros estados também registraram importantes absorções. A Amazon ocupou 32 mil m² no Rio Grande do Sul e a Semp TCL 34 mil m² no Amazonas. No Rio de Janeiro, a Loggi absorveu 18,1 mil m² na Pavuna e a Creditas 16,2 mil m² em Duque de Caxias. 

A previsão é que sejam entregues até o final de 2021 mais de 800 mil m² em diferentes estados do país. Para 2022, a expectativa é que mais espaços integrem o portfólio de condomínios logísticos, chegando a 2,5 milhões de m², sendo 67,7% concentrados em São Paulo e 13,6% no Rio de Janeiro.

Para conferir na íntegra, basta acessar a pesquisa First Look Industrial do 3º trimestre.