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Furgões refrigerados Ibiporã são usados no transporte de vacinas

Publicado em 23/06/2021

A estrutura logística para distribuição das vacinas em todo o território nacional conta com os furgões Ibiporã, empresa sediada no Paraná e parceira da Dow, na área de Poliuretanos

 

Após mais de um ano de pandemia e milhares de mortes registradas, o transporte seguro das vacinas contra o novo coronavírus é peça-chave para o sucesso no combate o vírus.  
Embora a malha aeroportuária atenda às grandes capitais e cidades importantes do interior, o transporte rodoviário – o modal mais usado no Brasil – representa um dos maiores desafios nessa logística. Enquanto aeronaves possibilitam a chegada dos lotes de vacinas aos principais centros para a distribuição regional, a entrega para os mais de 5.570 municípios brasileiros é realizada por via terrestre. Essa distribuição, delicada e regulamentada por rígidas normas técnicas de refrigeração, representa um desafio ainda maior, principalmente porque algumas marcas de vacinas precisam ser transportadas em temperaturas baixíssimas e por grandes deslocamentos.
Para atender a essa demanda, a Ibiporã, fabricante nacional especializada em furgões refrigerados, foi escolhida como parceira fornecedora de carrocerias refrigeradas às transportadoras vencedoras da licitação para a distribuição das vacinas contra Covid-19, em todo o território brasileiro.  
Com 28 anos de mercado e sediada na cidade de mesmo nome, no Paraná, a Ibiporã atende grandes marcas da indústria alimentícia, no Brasil e no exterior, e já produziu até o momento 88 furgões especificamente para o transporte de vacinas contra o novo coronavírus. Com previsão de mais de 50 a 80 a serem produzidos até o final do ano. 
A tecnologia empregada na produção desses furgões é fornecida pela área de Poliuretanos da Dow, responsável pelo desenvolvimento de soluções para atender aos rígidos parâmetros do mercado de transporte refrigerado. O uso de tecnologia avançada em poliuretano, um dos materiais mais versáteis da indústria plástica, permite a criação de soluções especiais em aplicações para a chamada cadeia do frio – processos que incluem ciclos de manutenção, armazenamento, transporte, condições e garantia de conservação de produtos congelados e refrigerados. 


“A versatilidade de nossas soluções para espumas de poliuretano possibilitam excelentes propriedades de isolamento térmico, força estrutural e aderência, fazendo com que sejam ideais para aumentar a eficiência energética de todos os processos da cadeia do frio, reduzir custos de operação e preencher cavidades e estruturas de diversos formatos, beneficiando a refrigeração durante o transporte e armazenamento de diferentes produtos, incluido as vacinas contra a Covid-19.” - Edilson Machado, diretor de Marketing do negócio de Poliuretanos da Dow.


Além desses benefícios e de atender as adequações regulatórias, normas e protocolos desse mercado, a parceria entre a Dow e a Ibiporã resulta na utilização de materiais isentos de gases que afetam a camada de ozônio e potencializam o efeito estufa. A produção dos furgões refrigerados para o transporte de vacinas integra o Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFCs (hidroclorofluorcarbonos), apoiado pelo PNUD, Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, em atendimento ao Protocolo de Montreal. Pactuado em 1987, e da qual o Brasil é signatário, o acordo global busca a diminuição do uso de substâncias que afetam a camada de ozônio. Por meio desses programas, empresas brasileiras do setor de espuma e de refrigeração são apoiadas na conversão de seus processos produtivos para outras substâncias alternativas, como os HFOs, estruturas químicas de vida curtíssima na atmosfera, reduzindo consideravelmente impactos ambientais. A Ibiporã finalizou esse processo de conversão industrial em julho de 2019, saindo na frente das demais empresas, que finalizaram o processo no final do mesmo ano e o no início do ano seguinte.

 

Parceria no combate a Covid-19
Ricardo Gabriel, gerente comercial da Ibiporã, conta que desde o início dos testes das vacinas, no Brasil, a empresa vinha sendo procurada por parceiros especializados em transporte de medicamentos, atentos à demanda por uma distribuição eficiente e segura das vacinas contra a Covid-19. 


“Sem a tecnologia de refrigeração com o uso de poliuretano na construção dos furgões, não seria possível levar a vacina para todos os cantos do Brasil, onde a extensão territorial é um desafio, bem como condições climáticas de extremo calor. Acompanhar nossos furgões sendo carregados com milhões de doses de vacinas para distribuição em todos os recantos do país nos deixa honrados e cientes de nossa responsabilidade nessa frente em prol da proteção da população brasileira, ao mesmo tempo em que cumprimos nossa missão por meio de materiais que não agridem a camada de ozônio.”


Para Machado, da Dow, a parceria com a Ibiporã integra um conjunto de ações que reúne as diferentes frentes de negócios da companhia em busca de soluções para a mitigação dos impactos da Covid-19, no Brasil. 


“Diversas ações têm sido realizadas desde janeiro de 2020, quando a pandemia dava seus primeiros sinais, em todo o mundo. Entre elas, a doação de tecnologia de espumas para a produção de colchões para hospitais de campanha, no ano passado. Por meio da parceria com nossos clientes, materializamos nossa crença em inovação e em colaboração para a busca de soluções conjuntas e que auxiliem as comunidades em que estamos inseridos”.