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Gelo espuma é preferência no transporte ou acondicionamento de produtos médicos e laboratoriais

Publicado em 28/01/2016

Pesquisa realizada com mais de 200 empresas presentes no território nacional dos setores farmacêutico, diagnóstico e logístico constatou que o gelo espuma é o tipo mais usado para a realização do transporte ou acondicionamento dos produtos com temperatura e tempo controlados, 72% dos entrevistados afirmaram optar por esse tipo de elemento refrigerante. A marca mais lembrada (96%) e usada (75%) pelo mercado foi o Ice Foam da Polar Técnica, sendo utilizado há mais de sete anos por esse mercado. O gelo gel ficou em segundo lugar, com apenas 18% da preferência.

A análise mostrou, ainda, que os principais motivos para a escolha do fornecedor são a qualidade do produto (63%) e a confiança no fornecedor (59%). O preço aparece em terceiro lugar, com 36%.

Paulo Vitor de Andrade, pioneiro na fabricação do gelo espuma, no Brasil, há 15 anos, e responsável por encomendar a pesquisa, só tem a comemorar. O executivo conta que o desenvolvimento do produto se deu pela necessidade interna da empresa, em que trabalhava, em conseguir controlar a temperatura das embalagens térmicas no transporte de reagentes laboratoriais, em um longo percurso. Hoje, Andrade é fundador e diretor comercial do Grupo Polar, fabricante no segmento de produtos refrigerantes para o transporte de insumos, que requerem tempo e temperatura controlados.

“A extensão territorial, as condições das estradas, a malha aérea e o fato de sermos um país tropical, sem estação do ano definida, são os principais desafios para o alinhamento perfeito da cadeia fria em todos os pontos de distribuição. Por isso, comecei a fazer pesquisas para desenvolver um elemento refrigerante eficiente, que garantisse que o medicamento chegasse com integridade ao destino final, uma vez que manter a temperatura entre 2º C e 8º C, durante todo o trajeto, é imprescindível para a sua eficácia, em determinados produtos. Foi assim que surgiu o Ice Foam e o Grupo Polar há 15 anos”, explica Andrade.