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Gestão de estoque no e-commerce: cinco dicas para ter eficiência

Publicado em 22/09/2021

Em passo a passo, executivo da Slimstock lista dicas para estruturar uma operação de sucesso e faturar com as compras online


Foto: Divulgação

As vendas do comércio eletrônico no Brasil continuam em alta desde 2020 – boa parte por causa da pandemia de Covid-19 – e a tendência é permanecer crescendo no segundo semestre de 2021, principalmente pela proximidade de datas como o Black Friday e o Natal. Mesmo com boas perspectivas, o cenário também se tornou mais competitivo para os varejistas conseguirem se destacar com o aumento de players no mercado.

“Com todo esse processo de aceleração digital, a gestão eficiente de produtos no comércio eletrônico se tornou ainda mais importante para os empreendedores da área ampliarem o seu negócio”, explica Luis Fernando Talib, gerente nacional de desenvolvimento da Slimstock. Por conta disso, o especialista lista cinco dicas para ajudar no gerenciamento inteligente do estoque.

1. MIX DE PRODUTOS

Mais do que uma variedade infinita de itens, o e-commerce deve ter os produtos certos para o seu público. Para acertar, é preciso mapear os itens que mais vendem, assim como o ritmo pelo qual o restante de todo o portfólio é comercializado. “Os produtos mais vendidos precisam estar sempre no estoque para a marca não perder vendas. Com essa finalidade, é fundamental contar com o auxílio de uma plataforma que integre a loja virtual com o estoque. Esse processo é ainda mais vital em datas relevantes para o varejo, quando a demanda é muito maior e, consequentemente, aumentam as chances de ruptura”, avalia Talib.

2. EQUILIBRE OS ITENS ESTOCADOS

O plano de reabastecimento é um grande desafio para a gestão de estoque no varejo. O mal posicionamento pode gerar custos desnecessários na cadeia de suprimentos, elevando os custos na manutenção dos espaços e ocasionando um impacto profundo nas vendas e nas margens. Portanto, é importante perceber os sinais de uma alocação de itens ineficaz, que podem gerar lojas desordenadas, problemas de disponibilidade nos canais online e alta taxa de remarcação.

3. ATENÇÃO AO CICLO DE VIDA DOS PRODUTOS

Analisando detalhadamente as vendas, é possível notar quando o estoque está com itens obsoletos – essa é uma forma de evitar que se receba mais material que o armazenamento permite, gerando mais custos. “É necessário planejar o fim do ciclo de vida do produto quando sua saída e aceitação forem baixas. Também existe o caso dos itens perecíveis que precisam estar nesse planejamento para colocá-los à venda o mais rápido possível por meio de promoções e campanhas”, recomenda o executivo da Slimstock.

4. PREVEJA A DEMANDA

Olhar atentamente os dados de vendas do negócio é a melhor forma de calcular e se antecipar às futuras demandas. De acordo com Talib, considerando que mais de 50% de todos os produtos possuem alguma espécie de padrão de demanda, é vital que essas tendências sejam constantemente monitoradas e que tenham suas previsões ajustadas. “É comum que, às vezes, seja preciso recorrer a diferentes soluções e tecnologias que tenham algoritmos que tragam maior assertividade. Esses algoritmos consideram grupo de produto, localidade e canal de venda, além de mensurarem o total e frequência de vendas”, indica.

5. PLANEJE O CAPITAL DE GIRO

Muitos varejistas trabalham separadamente o planejamento de demanda e o financeiro. Mas vender muito sem ter controle financeiro pode trazer grandes problemas. Portanto, um dos maiores cuidados que o varejista deve ter é garantir que o fluxo de caixa funcione da maneira correta. Isso significa entender quando o dinheiro das vendas deve entrar para a empresa garantir um estoque ideal, considerando as variáveis que envolvem o recebimento das diferentes formas de pagamento que a marca disponibiliza online.

“Sem esse cuidado, o empreendedor pode ficar sem dinheiro em caixa para arcar com todo o seu custo operacional, que envolve principalmente parceiros e pessoas. A falta de um planejamento adequado pode aumentar as chances de o negócio quebrar ou precisar recorrer a empréstimos mesmo com uma ótima performance nas vendas”, alerta Talib.