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Grupo Deutsche Post DHL amplia lucros e continua a investir em longo prazo

Publicado em 13/04/2015

As receitas de 2014 encerraram em 56,6 bilhões de euros. Para 2015, será mantido o foco no crescimento

O Grupo Deutsche Post DHL aumentou as suas receitas e alcançou as suas metas de EBIT e fluxo de caixa, no ano de 2014. Comparadas ao período anterior, as receitas aumentaram em 3,1%, saltando para 56,6 bilhões de euros (em 2013, foram de 54,9 bilhões de euros), com as quatro divisões operacionais da empresa tendo contribuído para esse avanço.

Organicamente, as receitas do Grupo Deutsche Post DHL cresceram 4,2%, em 2014, apoiadas pelos constantes ganhos de volume e receita, nos serviços expressos internacionais e nas empresas de encomendas alemãs, em particular. Esses avanços resultam da posição de destaque da empresa no mercado, em setores em crescimento, ao redor do mundo, como comércio eletrônico (e-commerce) e mercados emergentes, e seu sólido desempenho operacional, que permitiu melhorias de margem, que levaram a um aumento do EBIT em 3,5% ou 100 milhões de euros, saltando para 2,97 bilhões de euros, em 2014 (em 2013, foi de 2,87 bilhões de euros). Dessa forma, os lucros operacionais encerraram o exercício de 2014 dentro da faixa esperada de 2,9 a 3,1 bilhões de euros.

“Apesar do cenário ainda bastante desafiador, conseguimos apresentar um desempenho sólido, em 2014, aproveitando a nossa sólida posição de mercado, no setor de comércio eletrônico (e-commerce) e nos mercados emergentes. No ano passado, conseguimos colocar em prática, com sucesso, a nossa estratégia para 2015 (strategy 2015), apesar da falta de estímulos significativos, provenientes da economia global. Este ano, começamos a executar a estratégia para 2020 (strategy 2020), em cada uma de nossas divisões. Ao mesmo tempo em que permanecemos firmes em nossa jornada de crescimento, no ano de 2015, vamos nos concentrar nas oportunidades e desafios que teremos de enfrentar, a fim de fortalecer, ainda mais, a nossa competitividade para o sucesso futuro do nosso grupo”, destaca o CEO do Grupo Deutsche Post DHL, Frank Appel.

Perspectivas para 2015
Embora a previsão para a economia mundial seja ainda de crescimento moderado e com novos investimentos estratégicos planejados, o Grupo Deutsche Post DHL espera que 2015 seja um ano de crescimento, com um aumento dos lucros operacionais para algo entre 3,05 e 3,2 bilhões de euros. Embora a divisão de postagens, comércio eletrônico (e-commerce) e encomendas (PeP) esteja prevista para contribuir com, pelo menos, 1,3 bilhão de euros para alcançar esse total, as divisões da DHL devem continuar a ampliar seus lucros na direção de um EBIT entre 2,1 e 2,25 bilhões de euros, durante o ano.

Os ganhos de EBIT da DHL serão impulsionados, principalmente, pelo crescimento dos volumes de Encomendas Internacionais com Tempo Definido (Time Definite International (TDI)) e a continuação dos avanços incrementais na margem no setor de encomendas expressas (express), ao mesmo tempo em que os lucros operacionais no setor de Supply Chain serão favorecidos por investimentos em um programa de otimização, que permitirá a essa divisão introduzir maior nível de eficiência e padronização em todo o mundo.

Na divisão de Global Forwarding, os resultados serão fortemente influenciados pelos custos, tanto diretos, quanto indiretos. O grupo planeja manter as despesas em cerca de 350 milhões de euros, em 2015. Além disso, a empresa espera gerar fluxo de caixa livre suficiente para cobrir os dividendos a serem pagos, referentes ao exercício de 2014.

Já pensando em 2016, o Grupo Deutsche Post DHL continua a prever um aumento no lucro operacional para algo entre 3,4 e 3,7 bilhões de euros. As divisões da DHL devem contribuir com um crescimento médio do EBIT de, aproximadamente, 10% ao ano, enquanto a previsão para a divisão PeP é de um aumento dos lucros operacionais de cerca de 3%, em média. Além disso, a empresa pretende reduzir a proporção de despesas para menos de 0,5% das receitas do grupo até 2020.

Maiores lucros operacionais no exercício fiscal de 2014
Em 2014, o EBIT do Grupo Deutsche Post DHL aumentou em 3,5% ou 100 milhões de euros, saltando para 2,97 bilhões de euros (em 2013, era de 2,87 bilhões de euros). Além do aumento das receitas em todas as quatro divisões, o setor de encomendas expressas (express) foi a força motriz por trás do crescimento do EBIT, com um aumento de dois dígitos de 16,3%. O setor de Supply Chain contribuiu com um aumento de 5,4%, enquanto PeP aumentou o EBIT em 0,9%, em relação ao ano anterior. O EBIT da divisão de Global Forwarding diminuiu significativamente, devido aos menores níveis de lucro bruto e custos associados à implementação do Novo Ambiente de Envio (New Forwarding Environment (NFE)).

Investimentos para sustentar o crescimento futuro
Para reforçar a sua base de crescimento contínuo rentável, o Grupo Deutsche Post DHL investiu um total de 1,88 bilhão de euros, em 2014 (em 2013, o valor foi de 1,75 bilhão de euros), em consonância com a orientação de cerca de 1,9 bilhão de euros.

Os investimentos foram distribuídos entre todas as quatro divisões, principalmente, nas áreas que posicionam a empresa para o crescimento futuro: expansão da infraestrutura de encomendas, atualizações dos centros globais e regionais da unidade Express em Leipzig, Cincinnati, Cingapura e Dubai, aviões de carga mais eficientes, infraestrutura para aquisição de novos negócios no setor de Supply Chain e o projeto NFE de transformação da divisão de Global Forwarding.

Grupo supera meta de fluxo de caixa
Com base na forte geração de caixa, no final do ano, o Grupo Deutsche Post DHL foi capaz de aumentar o fluxo de caixa operacional em 1,7%, saltando para 3,04 bilhões de euros, em 2014 (em 2013, foi de 2,99 bilhões de euros), que é mais ou menos compatível com a tendência de EBIT esperada.

O desempenho do fluxo de caixa livre foi de 1,35 bilhão de euros, em 2014 (em 2013, foi de 1,67 bilhão), superando a meta de gerar fluxo de caixa livre suficiente para cobrir os dividendos de 968 milhões de euros pagos aos acionistas, em 2014. O declínio em relação ao ano anterior se deve a uma retirada de caixa mais elevada para investimentos.

DHL Supply Chain
A divisão Supply Chain aumentou suas receitas e lucros em 2014. As receitas subiram 3,6%, saltando para 14,7 bilhões de euros (em 2013, foram de 14,2 bilhões de euros), impulsionadas, principalmente, pelos setores de ciências biológicas e saúde e a região da Europa. Na faixa de 1,2 bilhão de euros, o volume de novos contratos fechados com clientes novos e antigos permaneceu em um alto nível (em 2013, foi de 1,5 bilhão de euros), especialmente, tendo em conta que a divisão está sendo mais seletiva, em termos de rentabilidade, ao fechar novos contratos.

Em comparação com o aumento de receitas, o EBIT de Supply Chain apresentou um ganho ainda mais elevado de 5,4%, saltando para 465 milhões de euros (em 2013, foi de 441 milhões de euros). Esse sólido desempenho da divisão de Supply Chain deve ser melhorado, ainda mais, nos próximos anos, pela maior padronização e o aumento da eficiência e capacidade de aproveitamento de recursos em escala global.

DHL Express
Em 2014, a divisão Express novamente registrou ganhos significativos de receitas e lucros, refletindo a demanda continuamente robusta por serviços TDI e maior eficiência de rede. As receitas registradas totalizaram 12,5 bilhões de euros, um ganho de 5,7% em relação ao ano de 2013 (em 2013, as receitas foram de 11,8 bilhões de euros). Ajustado para efeitos cambiais, o aumento das receitas totalizou 7,3%. O principal fator que levou a esse aumento foi novamente um forte crescimento nas remessas internacionais de tempo definido, com um aumento de volume de 7,8%, no exercício completo, e um aumento de 7,8%, no último trimestre.

O EBIT da divisão cresceu 16,3%, saltando para 1,3 bilhão de euros, em 2014 (em 2013, foi de 1,1 bilhão de euros), refletindo maiores volumes, combinados com uma rigorosa gestão de custos. A margem do EBIT, em 2014, subiu para 10,1% e, com isso, superou a projeção de margem de 10% um ano antes da meta.

DHL Global Forwarding
Em um ambiente industrial ainda bastante desafiador, a divisão Global Forwarding alcançou um aumento de receitas moderado de 0,9%, saltando para 14,9 bilhões de euros (em 2013, foi de 14,8 bilhões de euros). Ajustadas para efeitos cambiais, as receitas aumentaram em 3,2%, em relação ao ano anterior. Ambos os fretes, aéreo e marítimo, mostraram uma recuperação de volume até o final do ano, o que refletiu em um crescimento de receita no último trimestre de 4,9%, em relação ao quarto trimestre de 2013.

O lucro operacional da divisão caiu fortemente, em 38,7%, passando para 293 milhões de euros (em 2013, foi de 478 milhões de euros). Esse fato foi resultado do volume significativo de recursos diretamente envolvido no programa de transformação Novo Ambiente de Envio (NFE), bem como da gestão detalhada e atenção da força de trabalho exigida pelo projeto.