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Hamburg Süd e Electrolux se unem para reduzir emissões de dióxido de enxofre

Publicado em 10/04/2018

Combustível “Marine Gas Oil” substitui o óleo padrão e pode diminuir a liberação do gás poluente em até 95%

A Hamburg Süd e a empresa sueca Electrolux estão se unindo para reduzir as emissões de dióxido de enxofre nos portos. Durante as escalas em Manzanillo (México), Callao (Peru), Iquique e Puerto Angamos (Chile), entre os dias 11 e 24 de março, o navio “Santa Catarina” utilizou voluntariamente o Marine Gas Oil (MGO), considerado um combustível mais limpo.

O combustível substituiu o óleo padrão (HFO) para operar motores auxiliares e caldeiras. Ambos devem funcionar no porto para fornecer eletricidade e calor ao navio.

Por causa do teor de enxofre do MGO ser menor, as emissões de dióxido de enxofre no transporte de cargas da Electrolux cairão mais de 95%. O projeto está sendo financiado pelas duas empresas – enquanto a Electrolux arca com os custos adicionais para utilização do MGO, a Hamburg Süd assume as despesas adicionais com operações relacionadas ao planejamento e à troca de combustíveis.

O CEO da Hamburg Süd, Arnt Vespermann, explica que reduzir as emissões é fundamental para a sustentabilidade e proteção ambiente. “Ao mesmo tempo, estamos mostrando que a companhia está utilizando soluções inovadoras para atender às necessidades de nossos clientes, por meio de um processo colaborativo”, comenta.

A fase piloto do projeto foi lançada no ano passado. Nos quatro portos já mencionados – ao contrário daqueles do Mar do Norte e do Mar Báltico, e das Áreas de Controle de Emissões Norte-americanas (ACE) –, mudar de combustível de HFO para MGO não é obrigatório.

Segundo o vice-presidente de Logística Global da Electrolux, Bjorn Vang Jensen, as emissões de dióxido de enxofre são uma questão importante em algumas comunidades para as quais a empresa envia produtos. “Com essa parceria, estamos mostrando como a indústria pode avançar mais rapidamente do que a legislação para melhorar a qualidade do ar nos portos. Esperamos que mais empresas se integrem a este projeto”, afirma.