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Investimento das transportadoras em Indústria 4.0 ainda é pequeno, revela estudo

Publicado em 19/06/2018

Conclusão foi revelada por uma pesquisa feita pelo aplicativo TruckPad, Portal Estradão e Grupo Ipsos sobre a situação desse segmento no Brasil

A Indústria 4.0 é um tema presente em vários setores industriais, mas ainda há muito caminho para percorrer quando se trata de transporte. Essa foi uma das conclusões da pesquisa sobre o perfil das transportadoras do Brasil, realizada a partir da colaboração entre TruckPad, Estradão e Ipsos.

Segundo o estudo, mais de 40% das empresas do setor ainda usa planilhas como principal ferramenta na hora de contratar autônomos e 23%­­ das transportadoras não usa nenhum TMS para gerenciar as demandas de fretes. E mais: 25% dos donos, sócios e CEOs das empresas pesquisadas não sabem quais ferramentas estão sendo usadas dentro das próprias empresas.

Aproximadamente 400 pessoas participaram da pesqisa. Desses, 70% – sócios, donos, CEOs, diretores ou gerentes das empresas transportadoras – tiveram como principal objetivo entender o comportamento, atitudes, motivações e perspectivas deste setor em todo território nacional.

A pesquisa levantou informações que contemplam desde o perfil dos entrevistados e atuação no mercado até a adoção de ferramentas. Além dos dados, as conclusões do estudo vão possibilitar a formulação de análises profundas do comportamento do mercado e exploração de conceitos e oportunidades. A intenção foi traçar um perfil dos anseios desse segmento para ajudar a direcionar as ações e projetos com mais eficiência.

Dados coletados
A partir da pesquisa, foi possível traçar um panorama desse segmento no país. Foi constatado que as transportadoras concentram atividades nas regiões Sudeste (53,7%) e Sul (19,1%), enquanto as outras regiões do Brasil têm atuação bem tímida: são 12,6% no Centro-Oeste, 10,7% no Nordeste e apenas 3,7% no Norte.

Quase metade das transportadoras brasileiras foca a operação em um segmento específico, com 9,3% das empresas transportando carga fracionada. Em seguida vem 8,3% das transportadoras atuando no segmento de refrigerados/frigoríficos/perecível, 7,4% em carga perigosa/químicos e 6,5% em eletrônicos e eletrodomésticos, mesma porcentagem para empresas transportando grãos e insumos agrícolas;

A pesquisa aponta também que o baú é o tipo de carroceria mais usado pelas transportadoras para transportar essas cargas prioritárias (34,3%), com mais de o dobro do sider e do frigorífico, com 13,9% e 12%, respectivamente. Ainda sobre os veículos, foi constatado que quase 60% das transportadoras operam com caminhões com mais de 5 anos de uso.