Localfrio é pioneira em cabotagem na zona primária do Porto de Suape
Publicado em 05/03/2015
Com 90 mil m² de área alfandegada no Porto de Suape, a Localfrio é a primeira empresa de logística a realizar operação de cabotagem, na zona primária, seguindo aprovação da nova regra aprovada pela Alfândega da Receita Federal do Brasil no porto Pernambucano. De acordo com a medida da portaria ALF/SPE nº 5, os terminais alfandegados do Porto de Suape já podem operar com cargas de cabotagem em seus recintos e armazenar essas mercadorias por até sete dias, o que antes só era permitido em empresas de logísticas situadas fora da zona primária portuária.
A portaria aprovada permite mais agilidade nas operações de cabotagem de grandes peças produzidas no Brasil, justamente, devido às mercadorias poderem ficar armazenadas nos terminais alfandegados, envolvendo menos caminhões e possibilitando maior ganho de tempo nas operações.
Atualmente, a Localfrio possui dois terminais em Suape. Diante de tamanha representatividade em operações naquele Porto, o diretor Comercial da Localfrio, Eduardo Razuck, destaca que, “além de oferecer maior agilidade nas operações, a medida contribuirá para proporcionar mais segurança na movimentação de peças, que têm um alto valor agregado. Além disso, esperamos aumentar o volume de negócios com a cabotagem este ano e, ao mesmo tempo, criar mais um grande diferencial competitivo ao mercado do Nordeste”.
Para realizarem as operações com a nova medida, os terminais precisam solicitar autorização à Alfândega da Receita Federal do Brasil. Isso gerará maior competitividade aos terminais, que ampliarão o leque da movimentação de cabotagem no porto. De acordo com o vice-presidente de Suape, Bernardo D´Almeida, o caminho agora está sendo traçado para que “o Porto de Suape se consolide como um hub port, ou seja, um porto com vocação para distribuição de cargas no País”. Hoje, o Porto de Suape conta com 607,2 mil m² de área alfandegada.
A cabotagem é o transporte nacional de mercadorias realizado entre os portos costeiros do País por via marítima. Por isso, essa medida se torna, ainda mais, importante para o cenário do Nordeste, assim que analisados os números de cargas transportadas por navios no Brasil, nos períodos de janeiro a setembro de 2014. A cabotagem foi responsável por 21,5% dessa movimentação, com um crescimento de 4% em relação ao mesmo período do ano antecedente.