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Logística é o setor que mais deve investir em BPO

Publicado em 25/08/2021

Diretor executivo da Gi BPO reforça a estimativa de que a terceirização de processos de negócios movimentará até € 400 milhões em 2025


Foto: Divulgação

Por interferência das mudanças causadas pela pandemia de Covid-19, tem-se observado na logística uma expansão para novos mercados, com foco em fornecer mercadorias com rapidez, segurança e adaptabilidade. O setor também passa por um aumento de demandas cada vez mais complexas dos clientes em e-commerce e economia digital. Nesse sentido, estima-se que a terceirização de processos de negócios (BPO) ficará entre € 350 e 400 milhões em 2025.

Segundo Rogério Falzoni, diretor executivo do Gi BPO, divisão de soluções customizadas de Business Process Outsourcing da Gi Group Brasil, a pressão inesperada da pandemia sobre a rede de logística destacou como as empresas precisam ser resilientes e altamente flexíveis.

“O desenvolvimento tradicional de estratégias de médio e longo prazo está efetivamente extinto. Então, isso levanta a questão: ‘para onde ir a partir daqui?’. A partir deste cenário, precisamos que as soluções sejam flexíveis e seguras. Esses números [de BPO] demonstram que as organizações estão dispostas a investir em terceirização, porque entendem que há inúmeras vantagens como a otimização da cobertura de pessoal e dos processos, suporte de melhoria em procedimentos e fluxos de trabalho.” – Rogério Falzoni, diretor executivo do Gi BPO.

Para as empresas de logística, é recomendado um diagnóstico aprofundado da logística na fábrica, com foco na eficiência e análise de dados de produtividade (incluindo KPIs esperados) e uma análise da força de trabalho interna e processos (essenciais e não essenciais ao negócio). “Desta forma, utilizamos os insights baseados em dados para aumentar a produção e os lucros com medidas como corte de custos de produção, transformação de custos fixos em variáveis, simplificação de gestão e pessoal, entre outras ações”, exemplifica Falzoni.

TRABALHO REALIZADO NO GI BPO

No Gi BPO, o trabalho é estruturado em três áreas principais:

  • É usado um modelo de remuneração baseado em resultados, vinculado a controles profissionais de produtividade diária que medem o ROI para cada investimento.
  • A terceirização tradicional é caracterizada por contratos de curto prazo. Isso significa que a empresa se torna incapaz de adotar estratégias ou investimentos de longo prazo. Por outro lado, um contrato com maior tempo vigente implica uma perspectiva de 360° e a possibilidade de soluções necessárias.
  • Os contratos da Gi BPOs são específicos do mercado e detalhados, com legislação, regulamentação e relações sindicais que permitem definir KPIs que contornam possíveis questões de litígio.
     

De acordo com Rogério Falzoni, o objetivo é promover o equilíbrio entre a jornada de trabalho e a vida familiar, valorizar a diversidade e outros cuidados para formar uma equipe satisfeita e bem-sucedida.

“A nossa abordagem e as operações são adaptadas de acordo com a formação cultural do local em questão, assim, principalmente no setor logístico, proporcionamos a estrutura necessária para que as empresas garantam um atendimento de excelência aos seus clientes.” – Rogério Falzoni, diretor executivo do Gi BPO.

 

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