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O contexto urbano atraindo inovação para a área de logística

Publicado em 19/07/2019

 

Entregas em 10 minutos em Istambul (https://www.getir.com/en/), super APP de serviços na China (https://veja.abril.com.br/mundo/wechat-o-app-faz-tudo-que-mudou-a-vida-dos-chineses/), expansão agressiva de empresas de last mile delivery no Brasil (https://revistapegn.globo.com/Startups/noticia/2019/06/loggi-o-mais-novo-unicornio-brasileiro-quer-ter-frota-de-avioes-para-fazer-entregas.html). Em linha com as principais características da 4a Revolução Industrial – digitalização e crescimento exponencial – a logística nos grandes centros urbanos é um mar de oportunidades para novos modelos de operação e novas tecnologias. A crescente busca por melhores soluções está diretamente relacionada ao tamanho do desafio: mais restrições de acesso, com maior exigência de nível de serviço e mais concorrência, em meio à necessidade de otimização dos custos do last mile.

É crescente o número de start-ups focadas em logística, chamadas LogiTechs, que surgem no país. É também crescente o nível de inovação em modelos logísticos que empresas de grande porte, como Natura e Via Varejo, vem desenvolvendo, testando e implementando, incluindo operações como “ship from store”, parcerias com comunidades e start-ups, uso de lockers para entrega do e-commerce, entre outros. Em ambos os casos – surgimento de start-ups e novos modelos logísticos – o grande motivador é o cada vez mais complexo desafio de equilibrar custo e nível de serviço num contexto de muita competição, muitas exigências, muitas opções.

O atual contexto de crescimento do e-commerce, maior demanda por serviços e competição de alto nível pela fidelização de clientes é propício para estimular a inovação na logística urbana – não apenas tecnológica, mas também de processos, de modelos de abastecimento, de oferta de serviços. Há inovação na oferta de diferentes modelos de entrega para compradores online; há inovação na colaboração entre grandes empresas e start-ups; há inovação na construção de equipes multi-disciplinares para resolver problemas complexos; há inovação na transparência das informações compartilhadas com clientes e parceiros.

 “Vivemos a era da experiência, em que, cada vez mais, as pessoas dependem de logística para ter acesso às suas necessidades e desejos. A tecnologia disruptiva facilita o consumo instantâneo, logo fracionado. Cresce exponencialmente o número de envios e rotas, cai vertiginosamente o prazo de entrega. Em suma: supply chain de pernas para o ar. Inovação, cultura e propósito devem apontar caminhos nesse labirinto. Há muita coisa boa para se fazer no Brasil, um dos mercados consumidores mais conectados do mundo.”   afirma Thiago Cordeiro, Founder CEO da GoodStorage e painelista do evento.

Neste contexto que foi pensado o evento “(Des)Construindo a Logística Urbana”, organizado pelo Centro de Excelência em Logística e Supply Chain (FGVcelog), da Fundação Getúlio Vargas (FGV-EAESP). Com toda a agenda já confirmada, o objetivo é fomentar a discussão entre os diferentes atores da logística urbana: embarcadores, universidades, especialistas, consultorias, órgãos públicos, prestadores de serviços logísticos etc. Serão 2 palestras para discutir logística (abertura) e inovação tecnológica (fechamento), com 3 painéis de debate para ampliarmos a visão sobre temas sensíveis à logística urbana: infra-estrutura, transformação digital e colaboração.

 

Evento: (Des)Construindo a Logística Urbana
Data: Quinta-feira, 22/ago/2019, de 8h30 às 17h
Local: Auditório FGV EAESP (Av. 9 de Julho, 2.029 – São Paulo)
Valores: Público – R$ 350,00; Assinantes Revista Mundo Logística – R$ 300,00; Parceiros/Alunos FGV – R$ 264,00.
Mais informações: https://fgvcelog.fgv.br/eventos/des-construindo-logistica-urbana-transformando-logistica-vida-cidades

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