LogTalk LogTalk

Pegaki registra salto de 2 mil para 30 mil entregas no bimestre

Publicado em 01/06/2020


Boom de vendas via marketplace aqueceu a demanda de cerca de 50 pontos da região que ainda estão funcionando por serem essenciais e que chegam a ganhar quase R$ 1,5 mil por mês

 


No contexto de isolamento social, está crescendo o número de vendas on-line de pequenos empreendedores que buscam marketplaces para comercializar seus produtos no interior paulista. É nesse cenário que se destaca a startup de logística Pegaki, empresa que oferece o serviço de coleta, ajudando microempreendedores a terem mais opções ao despacharem seus produtos. Na prática, o empreendedor leva seu produto a um ponto credenciado para que uma transportadora entregue ao consumidor final.
Para se ter uma ideia do crescimento, a Pegaki registrou 2.101 pacotes entregues em fevereiro; 15.185 em março; mais de 30.000 pacotes em abril e ultrapassou a marca de 50.000 entregas em maio. Na soma, a empresa atingiu a marca de 165.000 pedidos entregues.

 

Atuação da Pegaki

A startup atua em mais de 50 cidades da região, todas elas registraram crescimento, mas o boom expressivo foi registrado em especialmente em quatro cidades: Ribeirão Preto, Franca, Ibitinga e Bauru, onde a empresa segue selecionando pontos de coletas. Além dessas cidades, a Pegaki busca parceiros em Marília, Araçatuba, Presidente Prudente, Birigui, Garça, entre outras, que além de ganho financeiro, recebem divulgação e novos clientes. A loja precisa dispor de um espaço ocioso mínimo de 2m² para receber as mercadorias e estar aberta durante o horário comercial. O cadastro de interessados é feito pelo site. 

 

Por que é vantajoso utilizar o serviço de coleta?

Alguns números evidenciam os benefícios desses pontos de coleta. Com o isolamento social, apenas os comércios de funções essenciais puderam ficar abertos, reduzindo o número da rede para 50 na região. Com isso, o boom do volume de entregas ficou concentrado nesses locais e, como eles são remunerados por cada produto entregue, boa parte deles chega a alcançar um retorno de até R$ 1,5 mil por mês, apenas utilizando um espaço antes ocioso. Nada mal para um momento de crise.
De acordo com o CEO da Pegaki, João Cristofolini, a empresa nasceu para reduzir o insucesso de entregas para os grandes e médios e promover acesso a sistemas de excelência de entregas para os pequenos.

“Em um momento tão delicado como o que estamos passando, ficamos felizes em conseguir participar da solução do problema e beneficiar todas as pontas envolvidas na cadeia: o empreendedor que precisa vender, o cliente que quer receber sua compra com segurança, e o comércio, que precisa de capital, ainda mais agora.”