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PTC pensa em substituir ERP por PLM

Publicado em 06/06/2012

A PTC quer colocar tecnologia de gerenciamento de ciclo de vida do produto (PLM, na sigla em inglês), no lugar estelar ocupado pelos sistemas de gestão empresarial (ERP) nas últimas décadas. “A indústria de manufatura investiu em tecnologias buscando incrementar a eficiência operacional. Mas elas chegaram no limite”, disse o CEO da multinacional, Jim Heppelmann, para quem o futuro passa por melhorar a gestão em nível “estratégico” desde a engenharia até as vendas, passando pela cadeia de suprimentos e a gestão dos serviços.

É aí que entra o software de PLM – que divide mais ou menos meio a meio, junto com as tradicionais soluções de CAD, o faturamento de US$ 1,2 bilhão em 2011, alta de 20% - assim como uma nova safra de siglas de três letras que inclui a gestão do ciclo de vida das aplicações (ALM), da cadeia de suprimentos (SCM) e de serviços (SLM).

O ALM, ou a gestão da quantidade cada vez maior de software que está sendo embarcado em todo tipo de produtos, é uma das estrelas do novo posicionamento da PTC desde a compra no ano passado da canadense MKS por US$ 300 milhões.

“Hoje na Continental existem tantos engenheiros de software como na área elétrica ou mecânica”, comenta Heppelmann, citando a fornecedora de peças para a indústria automobilística cliente da PTC.

O foco nas novas tecnologias é parte estratégia da PTC de entrar em novos mercados além do CAD, uma área vista como comoditizada e altamente competitiva.

“É difícil uma empresa trocar de solução de CAD. Já os softwares de PLM funcionam com dados de qualquer software de design e o mercado de ALM está basicamente na sua infância”, afirma o CEO da PTC.