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Santos Brasil encerra 2013 com crescimento de 8,8% em sua receita bruta consolidada

Publicado em 11/02/2014

Volume operado no cais registra aumento de 2,9% e receita líquida, de 6,5% no acumulado de 2013

 

A Santos Brasil fechou o ano de 2013 com um aumento de 8,8% na sua receita bruta, atingindo R$ 1,60 bilhão ante R$ 1,47 bilhão em 2012. Contabilizando apenas o 4T13 no comparativo com o mesmo período de 2012, o índice de crescimento chega a 13,3%, saltando de R$ 389,9 milhões para R$ 441,8 milhões. Semelhante resultado foi obtido na receita líquida acumulada, que apresentou evolução de 6,5% encerrando o ano com R$ 1,38 bilhão e o 4T13 com R$ 355,7 milhões -- aumento de 3,8% em relação ao 4T12.

Outro destaque da companhia foi o volume operado no cais, que cresceu 2,9% em 2013 se comparado a 2012, totalizando 1.171.726 contêineres movimentados nos três terminais operados pela companhia no País. Neste cenário, o Tecon Santos responde por 97% do total de movimentação. O mix de contêineres cheio-vazio foi de 73,8% de cheios no quarto trimestre e 74,5% de cheios na operação anual. Este desempenho aponta para mudanças fundamentais no aumento de capacidade do Porto de Santos, o que proporcionou o retorno das operações de transporto no complexo santista.

No quarto trimestre de 2013, as operações de transbordo foram responsáveis por 27,6% do total movimentado, enquanto cabotagem respondeu por 13%. No mesmo período de 2012, os números eram menos significativos: 15,6% e 9,2% respectivamente. No acumulado do ano, estes serviços também se sobressaem, atingindo 20% em transbordo e 9,7% com cabotagem ante 15,5% e 9% em todo o ano de 2012. Os volumes de cabotagem no Tecon Santos alcançaram crescimento de 29,1% no quarto trimestre, ou seja, 12,7% do volume movimentado. De acordo com dados da Codesp, o Tecon Santos registrou 43,5% de market share no Porto de Santos no 4T13 e 52,3% em 2012.

O Terminal de Veículos (TEV) da Santos Brasil manteve a tendência de recuperação do volume movimentado ao longo de todos os trimestres de 2013 e encerrou o ano com significativo crescimento de 31,2%. No 4T13, movimentou 69.518 veículos, que implicou em aumento de 28,1% em relação ao 4T12. O resultado fez com que a companhia atingisse um novo recorde anual com o total de 256.904 veículos movimentados, sendo 91% leves. Em suas operações de Logística, a Santos Brasil também manteve o forte crescimento operacional com incremento de 18,3% no 4T13 e 15,9% no acumulado do ano.

Outros indicadores

O EBITDA (lucro operacional antes de juros, impostos, depreciação e amortização) consolidado foi de R$ 528 milhões e margem de 38,3%. No 4º trimestre de 2013, atingiu R$ 128,9 milhões, com margem de 36,3%. A queda da margem em relação ao ano passado foi decorrente, entre outros fatores, do crescimento das operações de transbordo, menor dwell time das operações de armazenagem alfandegada e forte base comparativa observada nos terminais portuários em 2012.

O lucro líquido anual de 2013 foi de R$ 255 milhões ante R$ 270 milhões em 2012, uma redução de 5,6%, impactada pelo aumento de custos ao longo de todo o ano passado, além do diferente mix de perfil de serviços, entre outros fatores. No comparativo entre os últimos trimestres de 2013 e 2012, a queda foi de 8,7% - de R$ 86,3 milhões para R$ 78,8 milhões.

Resultado da busca por maior eficiência alinhada ao novo perfil de serviços oferecidos, a Santos Brasil reduziu em 8% suas despesas no 4T13 e controlou o crescimento das despesas anuais em apenas 2,8%, abaixo da inflação do período. A companhia ainda fechou o ano com um saldo de caixa de R$ 123 milhões e dívida líquida de R$ 198,7 milhões - 0.4x o EBITDA registrado em 2013.

Já os investimentos da Santos Brasil totalizaram R$ 34,8 milhões no 4T13, sendo o Tecon Santos o principal destino dos recursos focados na dragagem do cais, instalação de scanners e em tecnologia da informação. No consolidado do ano, a empresa investiu R$ 84,8 milhões.

Pelo segundo ano consecutivo, a agência Standard & Poor´s elevou no final de outubro o rating atribuído à Santos Brasil, passando agora de  "brAA+" para "brAAA". Esta avaliação reflete a expectativa de que a companhia manterá métricas de crédito conservadoras, com baixo endividamento e forte geração operacional de caixa, suportados por sua sólida posição no mercado, mesmo com o aumento da concorrência no Porto de Santos.