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Santos Brasil movimenta 227.978 contêineres no 3T14

Publicado em 30/10/2014

Entre janeiro e setembro, o Tecon Imbituba movimentou, aproximadamente, duas vezes mais contêineres em relação ao mesmo período de 2013, e o Tecon Vila do Conde registrou aumento de 40% no volume movimentado, no terceiro trimestre do ano

A Santos Brasil encerrou o terceiro trimestre deste ano com crescimento exponencial no número de operações em seus terminais de contêineres de Imbituba, Santa Catarina, e Vila do Conde, Pará. A cabotagem também registrou aumento expressivo de 51,5% no volume e foi responsável por 23,4% do total movimentado no 3T14, seguindo a tendência dos últimos quatro trimestres. A evolução do serviço de transbordo tem sido observada no decorrer do ano e atingiu 29% do total movimentado entre julho e setembro.

A companhia movimentou 227.978 contêineres no período, por meio dos três terminais que opera no País. No acumulado do ano até setembro, o total foi de 738.574 contêineres. Nesse cenário, o Tecon Imbituba apresentou crescimento de 214,4% no volume movimentado no trimestre, que totalizou 8.638 contêineres. No ano, o aumento foi de 185,9%, na comparação com 2013.

Os resultados positivos do terminal catarinense foram impulsionados por dois serviços de cabotagem, que começaram a atracar ainda no primeiro semestre e favoreceram, também, o incremento no volume de transbordo, e longo curso movimentado por outro serviço, que já era oferecido na instalação portuária, com destino ao Golfo do México.

O volume de contêineres movimentado no Tecon Vila do Conde cresceu 40%, no 3T14, em comparação ao mesmo período de 2013, com um total de 10.448 unidades. Esse índice foi atingido devido ao aumento das operações de cabotagem via barcaças. No acumulado de janeiro e setembro, o terminal paraense registrou crescimento de 49,5%.

Na Baixada Santista, o Tecon Santos fechou o trimestre com 32,5% de market share, no Porto de Santos. O volume movimentado pelo terminal, localizado no Guarujá, São Paulo, diminuiu 31,4%, no período, e 21,9%, no acumulado do ano. A instalação continua, no entanto, responsável pela maior parte dos contêineres operada pela companhia e movimentou 91,6% do total, no 3T14, e 93,3% entre janeiro e setembro.

No segmento de logística, a Santos Brasil contabilizou redução de 8,7% do total de contêineres armazenado no trimestre, em comparação ao mesmo período de 2013, mantendo-se competitiva frente aos players nesse mercado, na região do Porto de Santos. No acumulado do ano, a queda foi de 6,1%.

Já os resultados do Terminal de Veículos (TEV) foram impactados novamente no trimestre por fatores negativos no cenário externo. A decisão de limitar a importação de veículos leves, tomada no último mês de dezembro pela Argentina, principal destino das exportações automotivas brasileiras, estimulou a queda de 12,8%. O total de veículos movimentado foi de 56.677 unidades, sendo 93% de veículos leves.

Indicadores financeiros
A receita bruta dos serviços de operações de cais apresentou retração de 33,9%, no 3T14. No acumulado do ano, a redução foi de 28,4%. A variação negativa foi estimulada pela queda no volume desse tipo de operação no Tecon Santos, pela mudança do mix de serviços prestados no cais do terminal, que passou a movimentar maior quantidade de contêineres de transbordo desde o aumento da capacidade do Porto de Santos, e pela redução do faturamento de contêineres refrigerados. As operações de carga geral representaram 1,5% da receita bruta de operações de cais (1,3% no 3T13).

O EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), ajustado para itens não recorrentes, totalizou R$ 77,7 milhões com margem de 31,3%. No acumulado do ano, esse indicador somou R$ 258,9 milhões, com queda de 35,1% em relação ao mesmo período de 2013 e margem EBITDA ajustada de 32,7%.

Como resultado da busca por maior eficiência, alinhada ao novo perfil de serviços prestados, a Santos Brasil apresentou redução de 17,2% nos custos recorrentes e de 35,9% nas despesas recorrentes do 3T14. O lucro líquido no período foi de R$ 16,2 milhões e, no acumulado do ano, chegou a R$ 73,5 milhões. A companhia encerrou o trimestre com um saldo de caixa de R$ 202,3 milhões e dívida líquida de R$ 156 milhões. Equivalente a 0,4 vezes do EBITDA dos últimos 12 meses.