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Tecnologia disruptiva de logística acelera a inovação dos setores do Brasil

Publicado em 10/12/2020

Independente do porte, as tecnologias moldam o cenário logístico brasileiro

 

A logística brasileira impõe desafios para empresas que precisam enviar encomendas, independente de serem B2B, B2C ou D2C, desde empresas que estão iniciando até as grandes companhias já consolidadas no mercado, todos estão sujeitos aos desafios.

Além da própria infraestrutura e proporções continentais do país, que são um assunto à parte, há um grande gap no que diz respeito a tecnologias para automatizar processos logísticos e para conectar as indústrias, e-commerces e varejo à empresas qualificadas para fazer o manuseio e transporte dos produtos/encomendas.

Todo o processo de prospecção de parceiros, integração via API, gestão de tabelas, além do acompanhamento da localização das encomendas enviadas e gestão, definição de métricas e KPIs, ou fogem do know how da empresa, do modelo de negócio em si, ou, já possui um setor focado nas temáticas mas carece de inovação para conseguir escalabilidade.

A partir dessa dor surgem tecnologias disruptivas que moldam o novo cenário logístico do país, no modelo de HUB de transporte digital.

O HUB torna-se um endpoint, o local onde as empresas se conectam para ter acesso a opções de entrega de diversos modais, como rodoviário, aéreo, armários inteligentes, drones e pontos de retirada, para compor sua malha de transportadoras, juntamente com as que já possuía.

O princípio do modelo de negócio é a conexão entre os embarcadores e os transportadores, entretanto, a tecnologia entrega muito além da redução desse gap.

As empresas de transporte se vêem com tecnologia de ponta e com barreiras comerciais rompidas, onde conseguem abrir novas operações e atender novas categorias de clientes através da conexão do HUB.

Já para os embarcadores, há um aumento no valor agregado do serviço, desde o início da jornada de compra. A tecnologia possibilita que o embarcador tenha um nível de SLA elevado, ao fornecer opções de entrega com um retorno imediato do cálculo de frete, com uma média de 50 milissegundos.

O cálculo de frete contempla inteligência logística para considerar multiorigens, que podem ser aplicadas a operações como dropshipping, crossdocking e o ship from store, aplicado às lojas virtuais que estão integradas em suas lojas físicas. Toda essa abrangência e aplicabilidade, mostra que o conceito omnichannel já deixou de ser uma tendência para se tornar uma realidade.

Outro ponto disruptivo é a Consolidação de volumes, atualmente, uma tecnologia aplicada e executada por um único HUB de transporte digital em todo mundo. A funcionalidade realiza digitalmente o que o time de expedição já realiza fisicamente, o agrupamento dos produtos e escolha de embalagens para agrupá-los da melhor forma possível.

Dessa forma, o cálculo de frete é feito após reduzir ao máximo o espaço que a encomenda ocupará com a transportadora, reduzindo assim, o valor do frete em 20% a 40%.

Todo o processo de compra, seja com empresas B2B ou B2C, torna-se mais ágil, além do cálculo de frete, o embarcador tem acesso a gestão de despacho, onde a transportadora escolhida recebe a informação da necessidade de coleta.

Enquanto a transportadora realiza as primeiras milhas e transferências até a realização da entrega, o embarcador é munido de informações das encomendas, de forma automatizada, trazendo em mais um ponto, escalabilidade para a operação, além de entregar as informações da entrega para o próprio destinatário, que recebe via e-mail, SMS, SMS Flash ou WhatsApp.

As informações de rastreio podem ser imputadas via ocorrência ou in real time, onde definitivamente, o valor agregado do serviço torna-se um diferencial competitivo, pois o embarcador passa a entregar a informação 100% atualizada para seus clientes, o que remete a tranquilidade do produto ser entregue.

Eduardo Bragança, Head de Marketing e Parterneship da Frete Rápido afirma que “A inovação que o modelo HUB de transporte digital tem proporcionado, além de elevar a régua para as outras empresas de tecnologia, acompanha os movimentos de digitalização das empresas por conta da pandemia, além de acelerar a inovação das indústrias, que vêm buscando encurtar o caminho com seus consumidores, além de democratizar a logística para as empresas que precisam enviar encomendas”.

Tomando o e-commerce como exemplo, onde a causa de toda a ansiedade é pela falta de informações da localização do produto, a previsibilidade da entrega, juntamente com a redução nas demandas do SAC, culminam em uma experiência de compra agradável e altamente tecnológica.

Todo esse processo de disrupção têm sido aderido nos mais variados modelos de operação, onde empresas como Arcelormittal, Energisa, Usaflex, Asus, Tegma e Pague Menos, têm de beneficiado da tecnologia.

O modelo de HUB de transporte digital, por conta de sua alta modularização e modelo SaaS, pode ser utilizado por empresas B2B, B2C e D2C, desde PMEs a grandes corporações, seja para unificar processos logísticos, fornecer gestão e visibilidade através da arquitetura umbrella e para entregar precisão nas etapas da jornada de compra.