Tecnologia sem contato cresce nas operações logísticas da América do Norte

Insight é de pesquisa encomendada pela Scandit, que foi composta por depoimentos de 118 executivos de empresas de correios, encomendas e entrega

Foto: Divulgação Scandit

Uma pesquisa encomendada pela Scandit identificou como o impacto da Covid-19 forçou a adaptação de empresas de entrega, que priorizaram os investimentos em processos sem contato e o aprimoramento de aplicativos de entrega. O estudo foi composto por entrevistas com 118 executivos, tomadores de decisão de empresas globais de encomendas e de logística sediadas em 23 países da América do Norte e da Europa.

Independentemente da região, a maioria das empresas percebe que a tecnologia de realidade aumentada (RA) terá um grande impacto nos serviços de entrega. A importância da tecnologia foi ressaltada por 76% das empresas e 34% dos entrevistados afirmaram que essa é uma prioridade de investimento.

Empresas que usam smartphones durante a entrega tendem a ser mais focadas na inovação, proporcionando uma vantagem para atender às expectativas cada vez maiores do cliente. Para usuários de coletores dedicados, os aprimoramentos de aplicativo para aumentar a velocidade e compatibilidade são a principal prioridade (50%), com apenas uma minoria declarando novos recursos (8,3%) como foco. Essas descobertas falam sobre a velocidade, facilidade e flexibilidade.

As empresas que usam smartphones são as mais propensas a reconhecer a importância da RA, com 85,8% acreditando que é importante, e 42,9% acreditam ser importante investir agora. Isso sugere ainda que aqueles que usam smartphones já estão no caminho para a futuras inovações. Além disso, é provável que a RA seja essencial para superar os desafios atuais e futuros de entregas, como picos contínuos na demanda e superar a escassez de entregadores.

ESTRATÉGIA DE IMPLANTAÇÃO PARA HOJE

Segundo Pat Nolan, analista de pesquisa sênior da VDC Research, relatórios recentes indicaram que os tomadores de decisões de transporte e logística classificam “ferramentas de colaboração da força de trabalho” e “dispositivos / aplicativos móveis para funcionários da linha de frente” como os dois recursos mais críticos de TI de suas organizações, infraestruturas e investimentos, tanto antes como em resposta à Covid-19.

Já o CEO e cofundador da Scandit, Samuel Mueller, explica que o relatório demonstra que há uma oportunidade real para as empresas, especialmente no que diz respeito ao uso de smartphones e BYOD.

“As empresas nos EUA ainda não estão capitalizando os smartphones tanto quanto na Europa, mas as que estão podem ver benefícios claros. Com a localização de entregadores qualificados declarada como o maior desafio de entrega de para as empresas norte-americanas, BYOD e adoção de smartphones tornam mais fácil contratar e integrar trabalhadores da economy gig, que podem ser acionados dependendo da demanda.” – Samuel Mueller, CEO e cofundador da Scandit.

O estudo está disponível para quem quiser conferir os dados na íntegra.