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Tempo de espera para atracar nos portos do PR cai 26%

Publicado em 08/11/2019


Comparado com 2018, o tempo de espera para atracar nos portos paranaenses foi 26% menor. Cargas de fertilizantes em Paranaguá tiveram redução de 63%

 

Na comparação com 2018, o tempo de espera para atracar nos portos paranaenses foi 26% menor este ano, em levantamento feito de janeiro a outubro.
Em resumo, os navios aguardaram quatro dias entre o momento que anunciaram a chegada até encostar no cais em 2019. Em contrapartida, no ano passado esse tempo foi de 5,4 dias.

 

Eficiência portuária contribuiu com a redução do tempo de espera

Segundo o diretor de operações da empresa pública Portos do Paraná, Luiz Teixeira da Silva Júnior, o principal fator para redução no tempo de espera é a eficiência portuária. “A partir do momento em que o porto consegue regularidade e segurança no ritmo da operação possibilita ao usuário programar a sua chegada ao porto com mais agilidade”, afirmou.
O ritmo contínuo de operação e boa produtividade permite que o usuário se programe e aguarde o mínimo possível. “Isso evita custos de demurrage (sobreestadia), apoio portuário, entre outros”, completou Teixeira.

 

Cargas de fertilizantes em Paranaguá tiveram redução de 63%

No Porto de Paranaguá, o berço que mais reduziu o tempo de espera para atracação foi o 209. O local é prioritário para as operações de descarga de fertilizantes. Porém, quando não há anúncio de navios carregados com esses granéis sólidos de importação, outros tipos de produtos, como carga geral e veículos, podem movimentar pelo local.
De janeiro a outubro deste ano, 67 navios atracaram nesse berço: 61 de fertilizantes, quatro de veículos e dois de carga geral. Em média, as embarcações esperaram 8,12 dias. Já em 2018, quando 50 navios atracaram, todos de fertilizantes, o tempo média de espera foi de 21,95 dias, uma redução de 63%.

 

Tempo de espera para atracar caiu, mas o movimento aumentou

Em contraste com a redução no tempo de espera para atracar nos portos, a movimentação pelo berço 209 aumentou. De janeiro a outubro deste ano foram movimentadas 1,74 milhão de toneladas no local, 8% a mais que as 1,61 milhão de toneladas no mesmo período de 2018.