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Terminais Libra e Multiterminais passarão a receber os maiores navios porta-contêineres da costa brasileira

Publicado em 21/12/2015

 Obras de dragagem, contratadas pelo Governo Federal, permitirão a utilização total da capacidade de operação dos terminais de contêineres

No início de 2016, começarão as obras de dragagem do canal de acesso ao Porto do Rio de Janeiro, o segundo mais importante do País. A ordem de serviço foi assinada no dia 17 de dezembro, pela presidente Dilma Rousseff e o ministro da Secretaria Especial de Portos (SEP), Helder Barbalho. A solenidade contou com a presença do governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão. As obras demandarão um investimento público de R$ 210 milhões e fazem parte do Programa de Investimentos em Logística (PIL) do Governo Federal.

A dragagem permitirá que os grupos Libra e Multiterminais, operadores privados de terminais de contêineres do Porto do Rio de Janeiro, utilizem plenamente a capacidade de operação, recentemente expandida. Nos últimos dois anos, os grupos investiram R$ 1 bilhão na modernização e ampliação de seus terminais, na capital fluminense. Com isso, a capacidade de operação total aumentou 74%, passando de 920 mil TEUs (twenty foot equivalent unit, medida equivalente a 20 pés) para 1,6 milhão de TEUs.

Graças às obras de dragagem, o Porto do Rio de Janeiro e os terminais da Multiterminais e do Grupo Libra poderão receber navios com até 345 metros de comprimento, 48 metros de boca e 13,5 metros de calado, com capacidade de até 8.000 TEUs, as maiores embarcações porta-contêineres que frequentam a costa brasileira. Atualmente, aportam navios com capacidade para transportar até 4.500 TEUs. Com a dragagem, o Porto do Rio de Janeiro poderá receber navios graneleiros de 75 mil toneladas de porte bruto.

Segundo Luiz Henrique Carneiro, presidente da MultiRio e da Multicar, empresas do Grupo Multiterminais, e Marcelo Araujo, presidente-executivo do Grupo Libra, os investimentos públicos e privados elevam significativamente o patamar competitivo do Porto do Rio de Janeiro e são uma demonstração da importância estratégica e da visão de longo prazo de empresas e governo, em relação ao setor portuário e à infraestrutura.