LogTalk LogTalk

Em 2020, Mercado Livre gerou 1,3 mil empregos na área de logística no Brasil

Publicado em 30/09/2021

Dados referentes a geração de postos de trabalho fazem parte da pesquisa “Impactos que Importam”, feita em parceria com a Euromonitor International e divulgada na manhã desta quinta-feira (30)


Foto: Divulgação

O Mercado Livre divulgou na manhã desta quinta-feira (30) um estudo em relação ao impacto da operação da empresa no Brasil e na América Latina em 2020. Realizada em parceria com a Euromonitor International, a pesquisa “Impactos que Importam” apontou que, no ano passado, foram geradas seis vagas de emprego diretas por hora no Brasil. Ao todo, dos 2,3 mil novos postos de trabalho, 1,3 mil foram exclusivamente na área de logística.

Os resultados identificados na operação do Mercado Livre na América Latina também apontam para a alta de oportunidades de emprego na área de logística. Considerando Brasil, Argentina, México, Colômbia e Chile, a companhia gerou mais de 3 mil vagas no setor em 2020.

De acordo com gerente de consultoria da Euromonitor International, João Garcia, para cada vaga de emprego aberta no Mercado Livre, foram criadas cinco oportunidades de trabalho nas indústrias adjacentes – nesse contexto, a geração de empregos na logística marítima foi ainda mais expressiva. “Nós cruzamos dados macroeconômicos com dados públicos e entrevistamos uma série de empresas e operadores para chegar nesse resultado. A dinâmica foi obter entender como eles viam o impacto do Mercado Livre nas operações”, explica.

BENEFÍCIOS DA EXPANSÃO EM LOGÍSTICA

Em agosto deste ano, o Mercado Livre anunciou uma série de investimentos em centros de fulfillment, cross docking e last mile para ampliar a malha logística. Na ocasião, a companhia reforçou que o investimento, que integra um valor de R$ 10 bilhões programado para 2021, faz parte da estratégia de priorizar a operação própria e o foco na entrega rápida.

“Flexibilidade é a palavra-chave quando se fala de logística”, diz o presidente do Mercado Livre, Stelleo Tolda, ao destacar que a entrega rápida é um grande desafio quando se considera a geografia do Brasil e a localização das pessoas. Para Tolda, a resposta é a estratégia omnichannel.

“Nosso objetivo é atender todos os brasileiros onde eles estiverem e esse é um grande desafio logístico. O que temos visto são soluções que vão além do transporte rodoviário. Por isso, buscamos alternativas como o transporte aéreo, mas a flexibilidade de poder usar outros modais também é parte da nossa estratégia.  Na entrega last mile, observamos as vantagens do uso da moto, da bicicleta e de veículos elétricos nas regiões urbanas. Temos buscado diversidades de alternativas para fazer chegar cada vez mais rápido, com agilidade que gera uma boa experiência de compra.” – Stelleo Tolda.

Atualmente, mais de 90% do volume de mercadorias transportadas pelo Mercado Livre é transportado na malha própria da companhia. Segundo Tolda, o foco na otimização logística trouxe outros benefícios para o Mercado Livre – entre eles, o aumento da segurança das operações para evitar a venda e o transporte de mercadorias sem procedência.

“No caso do ML, esse problema [a venda e o transporte de mercadoria roubada] ficou no passado por causa do grande crescimento da nossa logística. Conforme os produtos passam a circular dentro da nossa rede, nós temos a capacidade de exigir a formalização dos vendedores e todo esse transporte ocorre com o recolhimento de impostos e a contribuição fiscal. A cadeia mais estendida contribui para isso”, reforça.